O medicamento Olaparibe tem sido utilizado para o tratamento de diversos tipos de câncer, incluindo câncer de ovário, próstata, mama e pâncreas. Além dessas indicações, pode trazer benefícios para mulheres com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, mutações patogênicas que podem facilitar o aparecimento do câncer de mama. Estudos mostraram que o Olaparibe é mais eficaz em pacientes com essas mutações genéticas, pois a combinação de mutação no BRCA e Olaparibe causa múltiplos defeitos no DNA, resultando na morte das células tumorais.
A Sociedade Brasileira de Mastologia, no estudo OlympiA, concluiu que “um ano de olaparibe adjuvante pode reduzir significativamente o risco de recorrência e prevenir a progressão para doença metastática entre pacientes com câncer de mama precoce de alto risco, variantes patogênicas ou provavelmente patogênicas da linhagem germinativa BRCA1 ou BRCA2, com altas taxas de adesão e principalmente uma toxicidade de baixo grau.”
É comum que os planos de saúde se recusem a fornecer o Olaparibe por não estar listado no Rol de Procedimentos da ANS, que incluiu o Olaparibe apenas para câncer de ovário. No entanto, é possível obter essa medicação judicialmente, com a correta argumentação apresentada por um advogado especialista na área, respaldado pelo médico oncologista.
Fonte de consulta: Sociedade Brasileira de Mastologia, regional São Paulo.
Post em parceria com as Advogadas Especialistas em Direito Médico e da Saúde Nida Kallas e Renata Moreira